sábado, 1 de abril de 2017

UTILIZANDO AS TICS EM NOSSO DIA A DIA PARA INCLUIR PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO AMBIENTE EDUCACIONAL – UM OLHAR PARA O ALUNO SURDO

No processo de ensino e aprendizagem, diversos são os recursos das TICs disponíveis no meio educacional para favorecê-lo. E quando nos referimos à inclusão do aluno com deficiência neste processo utilizando esses recursos, requer conhecimento, interesse, comprometimento. Quando se fala no uso das TICs, imediatamente vem à mente o uso do computador, da internet, importantes recursos para a realização da pesquisa e registro no cotidiano escolar. Para o registro escrito, diversos são os editores de textos à nossa disposição, porém o mais utilizado na escola onde atuo é o Microsoft Word. O aluno aprende como utilizar o editor, desde como registrar, como salvar, como exportar documentos, entre outros. Para o registro e armazenamento de informações e produções, o aluno surdo também utiliza frequentemente a gravação em vídeo. Com o avanço tecnológico, cada vez mais são criados e colocados à nossa disposição recursos para aperfeiçoar nossa atuação profissional, como por exemplo, o Google Drive. O Google Drive, cujo recurso ainda não está sendo aproveitado, mas que, dada a sua utilidade e praticidade divulgada, ao ser utilizado, em muito contribuirá para a melhoria da produtividade. Em relação à busca de informações, imagens, vídeos nos conteúdos dos websites, também é um recurso utilizado frequentemente, através da qual os alunos se apropriam de informações publicadas e disseminam e divulgam informações de seu interesse e de interesse da escola, uma vez que muitas publicações são publicadas na página do facebook, tanto particular, quanto da escola. Quando à navegação e publicação na rede, diversas são as precauções a tomar, uma vez que, a democratização do acesso também favoreceu a publicação de informações que não são confiáveis, como também armadilhas que poderão causar danos a arquivos, máquinas, bem como à denegrir a imagem de pessoas e da própria instituição de ensino. Vele ressaltar também, que, sempre que utilizada uma informação pesquisada, sua fonte deverá ser informada, sob pena de responder por plágio. Outro elemento fundamental diz respeito à segurança. Como o espaço de publicação e navegação é de liberdade, nosso aluno precisa ser orientado a se proteger dos mal intencionados que utilizam este recurso com intuito malicioso e criminoso. Também, é importante destacar que, as TICs são importantes aliadas para o aceso às informações, conteúdos curriculares e conhecimentos em geral, para realização de atividades e facilitar a comunicação pelos alunos com deficiência, além de possibilitar-lhes interagir com colegas professores e público em geral. No caso do aluno surdo, existem softwares educacionais em língua de sinais com ajudas animadas, boa forma gráfica, colorida, pequenos textos, filmes, vídeo chamadas; uso de recurso com utilização do telefone (fixo e móvel), smartphone, tabets, tais como o TDD, que conectado ao telefone, com recurso, transforma as frases faladas de um lado da linha, em frase escrita do outro lado; Rybená, que transforma torpedos de texto para a língua de sinais; o SMS; a videoconferência; o ProDeaf, que traduz palavras e pequenos textos de voz para a língua de sinais; livros digitais e vídeo com tradução para a língua de sinais, entre outros, estimulando melhor os estudos, facilitando as pesquisas e favorecendo a aprendizagem. Para finalizar, é importante socializar que a Secretaria de Estado de Santa Catarina, está disponibilizado o acesso a uma plataforma de Apoio ao Professor, oferecendo-lhes sugestões diversas de atividades e aulas com o uso das tecnologias (http://salaweb.sed.sc.gov.br/). Há sugestões para todas as disciplinas, áreas e modalidades de ensino, gravadas em vídeo na língua de sinais, como também de atividades utilizando os recursos tecnológicos em favor do processo de ensino e aprendizagem das demais deficiências. REFERÊNCIAS BOSCARIOLI, Clodis e COLLING, João Paulo. Avaliação de Tecnologias de Tradução Português-Libras Visando o Uso no Ensino de Crianças Surdas. UNIOESTE. Disponível em: seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/download/53550/33053. Acesso em: 25 de mar. 2017. FIORENTINI, Leda Maria Rangearo et al. Introdução à Cultura Digital: Guia do Cursista. 1ª Ed.. MEC, PROINFO. Brasília, 2013. LOPES. Ligiane de Castro. A Produção Textual de Alunos Surdos Sob a Medição de Softwares Educativos. Dissertação de Mestrado. Disponível em: http://www.aprendizagemnadiversidade.ufc.br/documentos/teses_e_dissertacoes/Producao%20textual%20de%20alunos%20surdos.pdf. Acesso em: 25 de mar. 2017.

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